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Conheça os principais erros no uso de EPIs e saiba como evitá-los

 


Após praticamente dois anos de pandemia, ainda é fácil encontrar pessoas fazendo uso incorreto das máscaras de proteção individual. Os erros são muitos, desde a não cobertura do nariz, até a falta de cuidado na hora de guardar o item. Se mesmo com tanta publicidade nos grandes veículos de comunicação muita gente ainda faz o uso inadequado, com os EPIs, que não têm o mesmo destaque na mídia, as falhas são ainda maiores – e também podem colocar a vida do trabalhador em risco.

EPI nada mais é que a sigla para Equipamento de Proteção Individual, um grupo de artigos que inclui óculos, protetores auriculares, máscaras, mangotes, capacetes, luvas, botas, cintos de segurança, protetor solar, entre outros. Dependendo da área de atuação do trabalhador, um ou mais EPIs podem ser exigidos para execução da função, tudo determinado pela Norma Reguladora Nº 06 (NR-6).

O uso da proteção adequada é tão importante que a própria regulamentação também inclui diversas multas para quem desobedecer às diretrizes. As sanções podem superar os R$ 18 mil dependendo da infração cometida. Entre as principais falhas estão a utilização de equipamento sem o Certificado de Aprovação, equipamento fora do estado ideal de conservação, não aquisição do EPI adequado para a função, falta de exigência no uso dos equipamentos e até a oferta de equipamento fora do prazo de validade.

As multas por não utilização dos EPIs, mesmo quando corretamente fornecidos, são aplicadas à instituição e não ao colaborador. Porém, a recusa, ou uso incorreto dos itens de proteção pelo funcionário podem configurar uma conduta faltosa, capaz de ser qualificada como um ato de indisciplina ou de insubordinação, o que já configura uma demissão por justa causa, segundo a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

 


Principais erros na utilização dos EPIs

A melhor maneira de incentivar o uso correto dos equipamentos é oferecendo informações de qualidade. Assim, listamos os erros mais comuns na utilização dos principais EPIs e as possíveis consequências:

- Luvas folgadas: Um dos erros mais comuns é a utilização de luvas com o tamanho inadequado. Acontece que essa situação diminui o tato do trabalhador e pode gerar situações de perigo. A própria luva pode escapar da mão na hora de manusear um objeto ou maquinário.

- Luvas rasgadas: Se as luvas não estão em condições de uso, é como se elas não existissem. Luva rasgada expõe a mão do colaborador ao risco. Lembrando que é obrigação da empresa oferecer o EPI nas devidas condições e sem nenhum custo ao funcionário.

- Luvas inadequadas: existem diferentes tipos de luvas, mas cada um é direcionado para uma atividade específica. Não é porque a norma recomenda a utilização de luvas que se pode usar qualquer uma. Em caso de dúvidas, os nossos técnicos podem te ajudar na escolha correta.

- Usar capacete sem carneira: Também conhecida como aranha, a carneira é aquela estrutura de plástico que tem a função de prender o capacete à cabeça e amortecer possíveis impactos. Sem ela, além de deixar o capacete mais solto, ele perde a função de reduzir o choque.

- Usar capacete de boné: O capacete deve ser usado diretamente na cabeça. Durante o processo de produção do EPI, os testes de redução de impacto são feitos levando em consideração essa realidade. Se você gosta de usar boné ou gorro, eles precisam ser retirados na hora de colocar o equipamento para garantir a eficácia.

- Utilização de botina inadequada: Existem diversas botas no mercado e, por mais que um calçado de trilha possa parecer uma botina de construção civil, eles são coisas diferentes. Os EPIs são desenvolvidos com foco específico na atividade e não podem ser substituídos por produtos semelhantes.

- Uso de botina velha: Uma das principais características das botinas é o seu solado antiderrapante. Porém, ele só é eficaz se o material for novo. Quando o solado perde essa característica, o calçado se transforma em um verdadeiro risco ao trabalhador.

- Evitar o protetor auricular: Para quem ainda não tem o costume, usar os protetores pode incomodar bastante. Principalmente quando o funcionário não acha que o ruído seja capaz de prejudicar a audição. Porém, a exposição constante pode sim induzir uma perda auditiva – que é muito mais desconfortável do que usar corretamente os protetores.

A nossa proposta é apenas listar alguns dos erros mais comuns. Dependendo da atividade, muitos outros EPIs, e consequentemente novos procedimentos incorretos, podem aparecer. Por isso, o ideal é estar sempre em contato com uma empresa especializada em saúde e segurança do trabalho. Aqui, nós temos um corpo técnico altamente qualificado para orientar todos os procedimentos e garantir a saúde de todos trabalhadores. Entre em contato: (15) 3331-5533 ou WhatsApp: (15) 98146-0187.

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