Pular para o conteúdo principal

Surdez: dificuldades no trabalho

 

Crédito: Divulgação

A surdez é uma deficiência daquele que tem perda parcial ou total da capacidade auditiva, ou seja, é aquele indivíduo que tem dificuldade ou não consegue escutar. Mesmo após a criação da a lei nº 8.213/91, que visa garantir maior inclusão de PCDs (Pessoas Com Deficiência) no mercado de trabalho, ainda são poucas pessoas surdas presentes nele.

Ainda conforme a legislação, o artigo 93, determina que empresas com mais de 100 funcionários preencham de 2% a 5% dos cargos com beneficiários reabilitados do INSS ou PCDs. Na prática, porém, os dados não são positivos: segundo estudo feito em conjunto pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda, divulgada pela Agência Brasil, apenas 37% da população surda brasileira está ingressada no mercado de trabalho.

Alguns fatores podem explicar as dificuldades vividas pelos surdos no campo ocupacional, como o capacitismo, por exemplo, que acontece quando as pessoas surdas têm suas habilidades julgadas pela deficiência ou pela falta de formação, uma vez que apenas 7% têm ensino superior completo e outros 32% não dispõem de escolaridade alguma (Agência Brasil).

 

Causas, prevenção, cuidados e inclusão

 

As circunstâncias de surdez, podem surgir por diversos fatores, sendo eles as infecções, viroses, meningites e outros tipos de doença; nascimento prematuro, casos de surdez na família; e, também, pode ser caudado pela exposição a ruído de alta intensidade no trabalho. 

Em meio às dificuldades descritas, no dia 10 de novembro foi comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, data que tem o objetivo de prevenir, educar e conscientizar as pessoas sobre os problemas relacionados à saúde auditiva.

Nós da Trabt listamos algumas medidas que podem ser adotadas a fim de evitar problemas auditivos e também formas de inclusão para portadores da deficiência:

  • O uso adequado de EPI’s é imprescindível para os trabalhadores que estão expostos a ruídos por conta de sua atividade ocupacional;
  • Acompanhamento da saúde auditiva dos colaboradores, é importante que a empresa também esteja ciente e passe a acompanhar a saúde de seu funcionário;
  • Acompanhamento do empregador, quando possível, visando reduzir ou eliminar os ruídos no ambiente de trabalho, melhorando a qualidade de vida e a produtividade de sua equipe;
  • Não praticar o capacitismo, apesar de apresentar problemas auditivas, os surdos não perdem sua capacidade de aprendizado, evolução e produtividade, então, não os subestimem;
  • Criar um ambiente seguro e acolhedor, eles já sofrem desafios cotidianamente, portanto, nada melhor que ela se sinta bem e confortável em seu trabalho.

 

 

Fontes:

 

Conselho Federal de Fonoaudiologia

Escola Nacional de Saúde Pública

Surdo Cidadão

Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco


Comentários