Agosto foi um mês com duas datas importantes para a conscientização dos direitos e segurança das mulheres
Nós, da Trabt, reconhecemos
que todos os dias são oportunidades para firmar o respeito, a igualdade e a
segurança das mulheres, porém, datas especiais são importantes para dar
visibilidade as causas que, muitas vezes, ainda seguem em luta.
No dia 7 de agosto foi
comemorado 14 anos da sanção da Lei Maria da Penha. Lei tão importante no
combate a violência contra a mulher, ainda mais nesse período de pandemia, no
qual, infelizmente, houve um aumento preocupante no número de casos
registrados.
A Lei recebeu este nome em
homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica cearense que sofreu
agressões do ex-marido por 23 anos. Ela ainda ficou paraplégica após uma
tentativa de assassinato por parte daquele que deveria cuidar e proteger a sua
esposa.
Em 26 de agosto,
comemoramos o Dia Internacional da Igualdade da Mulher. Há exatos 100 anos nos
Estados Unidos, em 1920, foi aprovada a 19ª emenda da constituição americana
que dava às mulheres o direito ao voto, se tornando um símbolo do início da
luta pela igualdade de gênero no mundo.
A data foi criada por conta
da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789, a qual abriu espaço
para falar e garantir a cidadania. Porém, a identificação não era abrangente:
“Art.1º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções
sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum”.
Partindo desse princípio,
em 1791, Olympe de Couges, dramaturga, ativista política, feminista e
abolicionista francesa, observou a discriminação das mulheres e propôs, com o
apoio dos Comitês femininos, a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã:
“Art.1º - A mulher nasce livre e tem os mesmos direitos do homem. As distinções
sociais só podem ser baseadas no interesse comum”. Olympe foi guilhotinada em
1793, condenada e denunciada como “contra revolucionaria e uma mulher
desnaturada”. Hoje, todas as mulheres
devem gratidão a essa desnaturada, mas tão corajosa mulher que lutou e
conquistou um direito tão importante para todas.
Diante de dois casos que
marcaram a história de luta e superação, gostaríamos de encerrar o mês de
agosto realizando uma homenagem a todas as mulheres guerreiras, competentes,
mães, profissionais de excelência e grandiosas, pois sabemos o quão sofrem e
lutam para serem aceitas e respeitadas em diversas esferas da nossa sociedade.
Atualmente, 50% do nosso
quadro de colaboradores é composto por mulheres, pois, aqui, não fazemos
distinção de gênero e atestamos o profissionalismo das nossas trabalhadoras.
A Trabt agradece a
oportunidade de tê-las como parte da nossa história! Contem conosco.
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