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Conheça o treinamento da NR 33


Existem muitas profissões espalhadas pelo mundo das quais nós não temos conhecimento dos requisitos para executá-las! Você sabia que para trabalhar com caixas d’águas, câmaras frigoríficas, redes de esgoto, tanques de combustível e consertos gerais, por exemplo, é necessário um treinamento de reconhecimento de risco?

Pois é, o treinamento da Norma Regulamentadora 33 visa a identificação desses espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nesses espaços.

Existem muitos exemplos de espaços confinados, como túneis, redes de esgotos, bueiros, poços artesianos, caixas d’água, câmaras frigoríficas, casas de bomba, tanques, silos, caixas fortes, tubulações, asas de aviões, compartimentos de carga, caldeiras, tanques de combustível, caminhões-tanque, fossas, porões, entre outros. Precisam desse treinamento os profissionais que atuam na construção e na manutenção desses itens, assim instalação de equipamentos, higienização de espaços, fiscalização, consertos, resgate de outros trabalhadores etc.

De acordo com o engenheiro de segurança do trabalho, Rodrigo Augusto Soravassi, atuante na Trabt Medicina e Segurança do Trabalho, o treinamento possui duas etapas: a teórica e a prática. Cada uma das profissões demanda um tempo específico. Por exemplo, são 16 horas para a formação de trabalhadores autorizados como os vigias, e 40 horas para capacitação de colaboradores como supervisores de entrada. Ressaltando que ambas as profissões devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas.

Essas horas são determinadas pela PET (Permissão de Entrada e Trabalho), uma autorização escrita e emitida pelo empregador, que deve conter o conjunto de medidas de controle da entrada e execução das atividades no espaço confinado, bem como medidas de emergência e resgate nesses locais.

“Devo salientar que a elaboração do curso deve ser realizada pelo Responsável Técnico, ou seja, este treinamento não ensina a elaborar a PET, mas a entender a sua utilização e os procedimentos contidos neste documento. No caso da Trabt, fornecemos um modelo próprio do espaço confinado do centro de treinamento ou instruímos sobre a PET do cliente, caso ela seja disponibilizada. Cada espaço confinado tem suas peculiaridades, logo é possível ter inúmeros tipos de PETs”, explica o engenheiro.

Os cursos são ministrados na Trabt ou nas empresas contratantes, consistindo em criar simulações e espaços bem realistas para a instrução do uso dos equipamentos. Como são diversas as situações vivenciadas nos locais confinados, o curso explora o máximo possível os riscos que podem acontecer. “Chegamos o mais próximo possível, pois cada espaço possui riscos diferentes um do outro. Fazemos o treinamento dos equipamentos básicos, os quais são usados em todos os espaços, como, por exemplo, o tripé, que sustenta os colaboradores por uma corda”, descreve Soravassi.

Os conteúdos programáticos foram planejados da seguinte maneira:
 
Treinamento de 16 horas
a) definições;
b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
c) funcionamento de equipamentos utilizados;
d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; 
e) noções de resgate e primeiros-socorros.
 
Treinamento de 40 horas
a) definições;
b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
c) funcionamento de equipamentos utilizados;
d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho;
e) noções de resgate e primeiros-socorros.
f) identificação dos espaços confinados;
g) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;
h) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;
i) legislação de segurança e saúde no trabalho;
j) programa de proteção respiratória;
k) área classificada;
l) operações de salvamento.

Para saber mais, entre em contato pelo telefone (15) 3331-5533.

Proteja a sua vida e a de seu colaborador!

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