No último dia 10 de julho,
foi celebrado o Dia Mundial da Saúde Ocular com o objetivo de garantir a
conscientização sobre a importância do acompanhamento oftalmológico. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 240 milhões de pessoas possuem
algum distúrbio capaz de provocar perda moderada ou severa da visão. Dependendo
do caso, alterações podem resultar até em aposentadoria por invalidez.
Como o assunto é muito
amplo, vamos aproveitar a semana para falar de um problema específico e que,
muitas vezes, ainda é pouco conhecido: o glaucoma. De modo geral, o glaucoma é
uma doença que afeta o nervo óptico, ou seja, a estrutura responsável por levar
as imagens vistas pelo olho ao nosso cérebro. Na maioria dos casos, a patologia
está diretamente relacionada a um aumento excessivo da pressão intraocular, que
acaba danificando o nervo. Porém, há dezenas de tipos de glaucoma e isso
garante que a disfunção seja uma das principais causas de cegueira no mundo.
Para facilitar o
entendimento, os casos de glaucoma são classificados em dois grupos: primário,
quando a doença é resultado de uma herança genética, ou secundário, se a
patologia se desenvolve a partir de um outro problema ocular, como alteração
vascular ou processo inflamatório.
Como não há cura para o
glaucoma, é fundamental contar com um diagnóstico precoce. Nesses casos, muitas
vezes, o tratamento pode ser feito com colírios capazes de diminuir a pressão
intraocular, resultando em um retardamento ou até mesmo interrupção do avanço
da doença. Porém, garantir o diagnóstico antecipado não é fácil e requer
consultas regulares com o oftalmologista. Quando o glaucoma começa a apresentar
sintomas, é sinal de que o quadro já está avançado.
Fatores de risco
O ideal é que todos façam
check-ups constantes, principalmente após os 40 anos, para averiguar não
somente esse, mas qualquer outro problema. Porém, no caso específico do
glaucoma, existem alguns grupos de risco que precisam ficar ainda mais atentos:
pessoas que apresentem miopia e hipermetropia, casos de enxaqueca constantes,
histórico de glaucoma na família e usuários de medicamentos que induzam a
dilatação da pupila, como antidepressivos.
Se você já ouviu falar de
cirurgia no tratamento de glaucoma, não ouviu errado. Porém, o procedimento é
recomendado quando há um excesso de produção do líquido natural do olho (humor
aquoso), sendo necessária uma via de drenagem adequada.
Aqui, na Trabt, realizamos
exames de vista com objetivo de garantir a segurança e o bem-estar dos
trabalhadores. Muitas vezes, é durante um exame de rotina como esse que os
primeiros sinais são detectados. Quer saber mais sobre os nossos procedimentos
e serviços? Entre em contato com o nosso atendimento: (15) 3331-5533 (15)
3331-5532 ou WhatsApp (15) 98146-0187.
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