Painel Respiratório
Básico é o exame que diagnostica os diferentes tipos de doenças virais, como
Covid-19 e H3N2
Devido ao aumento de
casos de dupla infecção por Covid-19 e gripe (Influenza), uma nova preocupação
ganha nome: o termo “flurona” vem ocupando as manchetes de muitos jornais e
portais de notícias, além de rodas de conversa. Trata-se de casos em que pessoas são diagnosticadas
com gripe (podendo ser H3N2) e Covid-19 ao mesmo tempo. O termo une as palavras
“flu”, que significa gripe em inglês, e “corona”; embora não seja adotado pela
comunidade científica, que trata os diagnósticos como coinfecção. Independente
da palavra utilizada, ele precisa ser precoce.
De acordo com o
diretor e médico de segurança do trabalho da Trabt Medicina e Segurança do
Trabalho, Renan Paiva, é de suma importância a realização do exame respiratório
para detectar patógenos de grande impacto na nossa realidade, além do
Coronavírus. “Para evitar a disseminação da Covid e outras viroses
respiratórias, assim como tratar pacientes de modo específico para o vírus da
infecção, é importante diagnosticar de forma rápida o causador dos respectivos
sintomas”, afirma.
Com as bilhões de
doses de vacinas contra a covid-19 distribuídas pelo mundo, muitas das
restrições, antes usadas para conter o avanço do vírus, não existem mais, o que
cria um cenário propício para a circulação da gripe Influenza. Por conta disso,
a coinfecção poderá se tornar mais comum.
E como os sintomas da Covid-19 são semelhantes àqueles de doenças
respiratórias causadas por outras viroses, como a influenza e vírus sincicial
respiratório humano (RSV), a sua caracterização é ainda mais difícil. Por isso,
a Trabt Medicina e Segurança do Trabalho, está realizando um novo exame, o
Painel Respiratório Básico – Covid e Influenza.
Saiba a diferença
dos sintomas entre H3N2 e Covid-19
Os sintomas
clássicos da H3N2 são similares ao da gripe sazonal, mas com potencial de
causar síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em idosos e imunocomprometidos.
São elas: febre súbita, tosse (geralmente seca), dor de cabeça, dores
musculares e articulares, mal-estar, dor de garganta e coriza.
Com o avanço das
variantes Delta e Ômicron - a primeira descoberta na Índia, em outubro de 2020,
e a segunda na África do Sul, em novembro de 2021 - os sintomas da Covid-19
sofreram algumas mudanças. No início da pandemia, os principais sintomas eram
febre, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato.
Com a variante
Delta, os sintomas mais comuns passaram a ser febre, tosse persistente, coriza,
espirros e dor de cabeça e garganta. Já nos infectados pela Ômicron, são
apresentados sintomas como dores pelo corpo, de cabeça e garganta, e um cansaço
extremo, incomum nas variantes anteriores.
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