Para 2022, são estimados 65.840 novos casos e o diagnóstico precoce favorece a cura
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Chegou a hora dos homens se cuidarem! Foto: Freepik |
A chegada do mês de novembro traz consigo o momento para refletirmos sobre o câncer de próstata. O mês onze também é conhecido como Novembro Azul – de conscientização e prevenção da doença.
O câncer de próstata é o mais incidente entre os homens e o segundo tipo de câncer que mais mata – ficando atrás somente do câncer de pulmão – no Brasil. Este ano, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima 65.840 novos casos da doença.
Por isso, o diagnóstico precoce é a melhor forma para encontrar o tumor na sua fase inicial, aumentando a chance de um tratamento bem-sucedido e reduzindo o índice de mortes. Como não apresenta sintomas no estágio inicial, há chances de cura em 90% dos casos.
Os sintomas surgem quando o câncer está na fase mais avançada. O paciente pode apresentar:
- Dificuldades ou desconforto ao urinar;
- Jato urinário fraco;
- Mais frequência para urinar;
- Dor pélvica;
- Edema nos membros inferiores;
- Dores ósseas;
- Sangue na urina ou no sêmen.
Diagnóstico precoce
A partir dos 50 anos, é recomendado que homens – mesmo sem apresentar os sintomas – procurem um urologista para a realização de exames preventivos. Para homens negros ou quem tem antecedentes familiares para câncer, a indicação é que façam a avaliação mais cedo, a partir dos 45 anos.
É necessário quebrar barreiras! A avaliação consiste na realização do toque retal e o exame de sangue para analisar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico). Caso um deles apresente alterações, é feita a biópsia da próstata para confirmar a doença.
A incidência do câncer é maior em homens com mais de 65 anos, mas pode aparecer antes dessa idade. Há casos em que a avaliação de rotina é feita em intervalo menores, passando de 10 para 8 meses, mas só um urologista vai poder avaliar a situação.
Fatores de risco
- Idade
- Histórico familiar de câncer de próstata
- Homens de raça negra
- Tabagismo e homens que trabalham em indústrias químicas ou derivadas de petróleo
- Uso exagerado de gordura animal na alimentação
- Obesidade
- Sedentarismo
As opções variam de acordo com o estágio da doença, condições clínicas e desejo do paciente. Entre elas estão: cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.
Nós, da Trabt - Medicina e Segurança do Trabalho, apoiamos essa causa e incentivamos os trabalhadores a procurarem um médico para realizarem os exames. A prevenção é o melhor caminho!
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