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Ministério da Saúde inclui transtornos mentais à lista de doenças do trabalho

 

Crédito: Freepik

Estamos em meio à campanha do Janeiro Branco, a qual tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidados relacionados à saúde mental. O bem-estar emocional e psicológico impacta diretamente na produtividade do trabalhador, tanto que, em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde atualizou a LDRT (Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho), acrescentando várias condições neurológicas, como depressão, burnout e ansiedade.

A atualização se dá ao fato de que as patologias que se configuram como adoecimento mental podem ser consequências de jornadas exaustivas e assédio moral. Ao todo, foram adicionadas 165 novas enfermidades, totalizando agora 347.

 

Que medidas a empresa deve tomar?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um ambiente de trabalho negativo pode causar problemas de saúde física e mental de trabalhadores, além do uso abusivo de drogas ou álcool, faltas e perda de produtividade. O estresse do cotidiano, bullying e trabalho excessivo são alguns dos fatores que podem levar os colaboradores aos distúrbios mentais.

Por isso, é importante que a empresa cuide e promova a saúde mental de seu funcionário. O Fórum Econômico Mundial, sugere que as intervenções nas instituições devem conter três abordagens:

  • Proteger a saúde mental reduzindo os fatores de risco relacionados ao trabalho: políticas de prevenção ao estresse, criar ambientes psicologicamente seguros, colaborativos e diversificados são alguns dos caminhos para alcançar esse objetivo;
  • Promover a saúde mental ao desenvolver aspectos positivos de trabalho e as habilidades dos empregados: investir em práticas que deem suporte aos colaboradores, os façam sentir valorizados e estimulados e oferecer salários e benefícios competitivos, trazem resultados significativos e que beneficiam tanto as empresas quanto o Capital Humano em si;
  • Enfrentar casos de problemas de saúde mental independentemente da causa: apoio em momentos de crise, licenças médicas e uma gestão eficiente com muito diálogo e empatia são primordiais para esse aspecto.


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