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Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia: cuidados que as pessoas com a doença devem ter no trabalho

 

Crédito: Freepik


A epilepsia é uma doença neurológica que afetam as atividades no cérebro temporariamente, causando convulsões, que são movimentos descontrolados do corpo, alterações das sensações e perda de consciência. Em 2008, foi criado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, celebrado anualmente no dia 26 de março, visando sensibilizar a população sobre a doença e como ela pode afetar quem a tem.

Conforme a OMS, a epilepsia acomete cerca de 2% dos brasileiros e números próximos a 50 milhões de pessoas em todo o mundo. No mercado de trabalho, o desemprego e subemprego são muito frequentes entre as pessoas com a doença, por conta do preconceito e da resistência do empregador em admiti-las.

A doença altera a individualidade do colaborador, causando alterações psíquicas e dificultando o relacionamento consigo mesmo e com outras pessoas. Apesar disso, a epilepsia só é considerada incapacitante pela frequência e pelo tipo de crise. Porém, quando tratada, isto é, quando é feito o uso correto e regular da medicação prescrita pelo médico e com os hábitos de vida recomendados, a doença não limita o funcionário de realizar suas funções.

Contudo, o ideal é evitar funções específicas que coloquem em risco a integridade física do trabalhador e a dos outros. A Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) lista algumas profissões de risco, como:

  • Trabalho em alturas;
  • Motorista profissional;
  • Babá;
  • Piloto de avião;
  • Cirurgião;
  • Operador de máquinas industriais com risco de ferimento ou de alta precisão que envolva riscos;
  • Trabalho junto ao fogo (cozinheiro, padeiro, bombeiro, etc.);
  • Guarda-vidas;
  • Mergulhador.

 

 

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