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Crédito: Freepik |
O Setembro Amarelo é um período de reflexão e conscientização sobre a prevenção do suicídio, mas também traz à tona um assunto que precisa ser lembrado o ano todo: a saúde mental no ambiente de trabalho. Se o trabalho é um espaço onde passamos grande parte da nossa vida, ele pode ser tanto um aliado quanto um fator de risco para o bem-estar emocional.
Segundo estudos da Fundacentro, situações como excesso de estresse, pressão exagerada por resultados, jornadas longas e a falta de reconhecimento estão entre os principais fatores que podem contribuir para o adoecimento mental dos trabalhadores. Esses elementos, quando constantes, podem levar a quadros de ansiedade, depressão e até a desfechos mais graves.
Além disso, é preciso destacar os efeitos das chamadas condições de trabalho tóxicas: assédio, hostilidade, conflitos interpessoais e violência organizacional. Esses cenários não apenas prejudicam a saúde mental, como também podem desencadear traumas profundos e reduzir a qualidade (e até a expectativa de vida) dos colaboradores.
Mas há caminhos possíveis. O Setembro Amarelo nos lembra da importância de abrir o diálogo sobre saúde emocional dentro das empresas. Romper o estigma, estimular conversas e promover uma cultura de acolhimento são passos fundamentais para transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais saudável.
Mais do que ações pontuais,
é preciso adotar medidas estruturais contínuas. Isso envolve:
- Criar canais de apoio psicológico acessíveis;
- Capacitar gestores para identificar sinais de sofrimento nos times;
- Incentivar a troca aberta sobre emoções e dificuldades;
- Estabelecer políticas que favoreçam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Ao investir na saúde
mental, as empresas não apenas protegem seus colaboradores, mas também
constroem um ambiente mais produtivo, humano e sustentável. Cuidar de pessoas
deve estar no centro de qualquer organização que busca crescer de forma sólida
e responsável.
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